domingo, 20 de julho de 2014

VAMOS ORAR PELA PALESTINA Cronología del conflicto entre Israel y Palestina: El inicio (Parte 1)




O que está acontecendo é uma reação ao sequestro e assassinato dos três jovens hebreus, perto de Hebron. O governo de Netanyahu atribuiu esse crime ao partido Hamas e respondeu com uma busca frenética dos criminosos, com várias prisões até de ex-reclusos. Enquanto isso, um jovem palestino de Shufat, bairro de Jerusalém, foi sequestrado e queimado vivo por alguns colonos israelenses. Esses fatos começaram um ciclo vicioso de violência. O Exército de Israel atingiu as bases de Hamas e do Jihad Islâmico na Faixa de Gaza. Estes, por sua vez, responderam com o lançamento de mísseis, chegando a atingir os assentamentos próximos, bem como a cidade de Haifa, Tel Aviv e Jerusalém. Estes mísseis, conhecidos por sua imprecisão, fazem mais barulho e medo do que destruição. Para os palestinos, no entanto, a lista é grande: 170 mortos, 1000 feridos e muitas casas destruídas em Gaza e nos territórios palestinos.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sudanesa condenada à morte por se tornar cristã será libertada da prisão

Meriam Ishag foi considerada culpada de 'apostasia e adultério' (Foto: Reprodução/catholic.org)

Mulher de 27 anos deve ser solta nos próximos dias.
Meriam Yahia Ibrahim Ishag chegou a dar à luz menina ainda na cadeia.


A sudanesa cristã de 27 anos condenada à morte por se converter ao cristianismo será libertada nos próximos dias, anunciou neste sábado (31) fontes das Relações Exteriores.
Meriam Yahia Ibrahim Ishag foi condenada à morte em 15 de maio em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983, que proíbe as conversões religiosas.
"A mulher será libertada nos próximos dias, segundo os procedimentos legais que serão aplicados pelo poder judicial e o ministério da Justiça", declarou Abddullah Al Azraq, um subsecretário da chancelaria sudanesa, contatado por telefone em Londres, sem dar maiores explicações.
Também não se sabe se as acusações serão arquivadas.
Poucas horas antes, o primeiro-ministro britânico David Cameron havia falado com o governo sudanês que anulasse a pena de morte.
Em 19 de maio, o governo britânico convocou o encarregado de negócios sudanês em função dessa condenação.
Na última terça-feira (27), a sudanesa deu à luz um bebê na prisão. "Deu à luz uma menina", declarou à época o diplomata referindo-se a Meriam, filha de um muçulmano e condenada em meados de maio.
Condenação
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses.
"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
Segundo a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.

Se a pena fosse aplicada, ela seria a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide.


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sudanesa condenada à morte dá à luz com as pernas atadas

A mulher sudanesa condenada à morte por não se converter ao islamismo deu à luz com as pernas atadas. Foi o marido, Daniel Wani, quem o contou, numa entrevista ao jornal britânico «The Telegraph»: «Eles mantiveram-lhe as correntes nas pernas «Ela estava muito triste com isso», acrescentou. Eles mantiveram-lhe as correntes nas pernas, conta o marido, que só foi autorizado a ver a filha esta quarta-feira. 


Daniel Wani não pode ver a filha logo após o nascimento, que aconteceu na terça-feira. Só esta quarta-feira lhe foi possível ver a mulher e a bebé. «Foi muito bom poder ver a minha filha. Estou tão feliz», confessou, acrescentando que «a bebé é muito bonita». 
A menina chama-se Maya, por escolha da mãe. Meriam Ibrahim foi condenada à morte no início deste mês, por recusar abandonar o cristianismo e converter-se ao islamismo. Estava grávida de oito meses, mas isso não impediu as autoridades sudanesas de a manterem na prisão, onde estava desde fevereiro. Nem sequer lhe foi permitido abandonar a cadeia para dar à luz num hospital. 
Ela é casada com Daniel Wani, um bioquímico de 27 anos. O casal tem já outro filho: Martin, de 20 meses, que está na cadeia com a mãe. «Na verdade, Martin está bem. Nem creio que ele perceba o que se está a passar e está feliz. Uma mulher ajuda a tomar conta dele», conta Daniel Wani, que sofre de distrofia muscular e está confinado a uma cadeira de rodas. 
Como as autoridades sudanesas não reconhecem o casamento cristão, além da condenação de Meriam, também Daniel foi condenado por adultério. Assim, de acordo com a lei islâmica, ele não é sequer pai das crianças, porque o casamento não é válido.


sábado, 17 de maio de 2014

Cristã grávida é condenada a morte por se recusar a abandonar fé

Cristã grávida é condenada a morte por se recusar a abandonar fé
Mulher sofrerá enforcamento depois de dar à luz/Reprodção: BBB.com/Youtube

Uma gestante de 27 anos foi condenada pela Justiça do Sudão à morte por se recusar a abandonar a fé Cristã. O país, no nordeste da África, tem maioria mulçumana. A mulher também foi acusada de adultério por se casar com um homem cristão e sentenciada a receber cem chibatadas pelo crime. No julgamento, o juiz da cidade de Khartoum chegou a perguntar se Mariam Yahya Ibrahim acertaria se converter novamente para o Islã. Ela se recusou e afirmou: "eu sou cristã". Pelo ato, a grávida teve a condenação por enforcamento pelo crime de apostasia - abandono da fé. Segundo o site Buzzfeed, a sentença será cumprida assim que Ibrahim der à luz ao bebê. No momento, a mulher está grávida de oito meses. Segundo as leis do Sudão, os filhos devem seguir a orientação religiosa paterna, e o pai de Ibrahim é muçulmano. A mãe da jovem, que teve a maior influência em sua criação, segue a religião Cristã Ortodoxa. Mesmo com o veredicto radical, os advogados de Ibrahim tentam apelar o veredito da corte sudanesa. Cerca de 50 pessoas se reuniram na frente do local onde o julgamento aconteceu. As pessoas seguravam cartazes e pediam "Liberdade religiosa" e "Não queremos a execução de Mariam". Outro grupo pequeno protestou a favor do veredito enquanto orava "Deus é o maior". Embaixadas ocidentais e ativistas condenaram o que chamam de abuso dos direitos humanos no Sudão. Ao todo, 13 países, todos muçulmanos, tem pena de morte para crimes como abandono de fé e blasfêmia. As leis são praticadas também no Afeganistão, Irã, Malásia, Maldívias, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes e Iêmen. Informações da BBC.